Há esperança!

Sim, há esperança para termos o nosso tão sonhado filho. Essa foi a resposta da médica que tem acompanhado o nosso caso. Depois de 3 longos meses de tratamento, sangramento, cólicas absurdas, espinhas pelo corpo e dores de cabeça, finalmente o dia da consulta chegou. E lá estávamos nós, sempre juntos, eu e o meu marido.

Refiz meu exame de sangue e ultrassom transvaginal pós operatório, estava tudo pronto pra que a doutora visse e que nos desse alta pra tentarmos engravidar. O exame de sangue está ótimo, o CA125 que antes da cirurgia constou 142, agora consta 21, sendo que é considerado normal até 35. O ultrassom constou algumas lesões, mas que provavelmente são cicatriciais devido a cirurgia, então não há com o que se preocupar.

Conversamos com a Dra. sobre a possibilidade de fazermos a inseminação artificial, ela com um olhar firme e sincero, nos informou que em nosso caso não seria viável e sim apenas a inseminação in vitro.

Conversamos sobre como seria daqui pra frente. Como meus exames estão bons, tive alta pra tentar engravidar, terei um prazo de no máximo 1 ano para conseguir naturalmente ( prazo máximo para que a doença volte a criar lesões). A partir de agora, começo um tratamento com progesterona para preparar o útero para receber o bebê e farei acompanhamento com ultrassom. Agora começamos uma nova fase, cheia de esperança e ainda mais fé em Deus!

Podemos ter esperança de que dias melhores virão? Acredito que, humanamente, isso seja quase impossível. Mas para quem tem fé e acredita no Deus que é amor e bondade, o Deus que encontramos nas páginas do Livro Sagrado, a esperança é o que move os nossos corações. Acreditar em algo que vemos ou sentimos não é fé e sim, crer no impossível, em algo que esperamos e ainda não vemos.

E assim vamos prosseguir, sem desanimar, com fé em Deus, crendo do que tempo dEle o nosso milagre vai chegar. Eu creio! Nós cremos!